domingo, 24 de fevereiro de 2013







PRIMEIRA IGREJA PRESBITERIANA DE JOÃO PESSOA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL CLASSE TEMÁTICA
TEMA:                     LIVRO DO APOCALIPSE


ü Principais Escolas de Interpretação do Livro do Apocalipse



1  ESCOLA PRETERISTA
O ponto de vista preterista considera a interpretação histórica do Apocalipse seriamente, relacionando-a com seu autor original e o público. Isto é, João destinou seu livro para as verdadeiras igrejas que enfrentaram terríveis problemas no século 1º d.c.
Partindo desse pressuposto, os preteristas advogam que há dois propósitos principais  e  fundamentais  relativas  aos  ouvintes  originais.  Em  primeiro  lugar,  foi projetado para fortalecer a igreja do século 1º contra uma tempestade de perseguições. Em segundo lugar, foi para reforçar a igreja para uma reorientação fundamental no rumo da história redentora, pois o foco o era somente da aliança antiga de Israel, mas do Cristianismo apostólico (At. 1.8; 15.2) e o tempo (Mat. 24.1-34 e Ap. 11).


2  ESCOLA FUTURISTA
Tudo o que é profetizado no livro a partir do capítulo 4 tem a ver com os últimos dias, sem nenhuma aplicação na hisria da igreja. O ponto de vista futurista divide-se em duas correntes: A  Moderada (ou Pré-Milenarismo Histórico) e a  Extrema (ou Pré- Milenarismo Dispensacionalista). Embora haja grandes divergências de interpretação entre essas duas vertentes hermenêuticas, elas concordam que o propósito do livro de Apocalipse  é  descrever  a  consumação  do  prosito  redentode  Deuno  fim  dos tempos. ponto de  vistmoderadnão  vê  razão, como  o  extremo, dfazer uma diferença tão definida entre Israel e a Igreja. O povo de Deus que sofre a perseguição feroz e a igreja. Também o razão para reconhecer nas sete cartas uma predição de sete períodos da hisria da igreja. Não há qualquer evidência interna para tal interpretação, há apenas sete cartas para sete igrejas hisricas.


3  ESCOLA HISTÓRICA
Este método encara o Apocalipse como uma profecia simbólica de toda a hisria da Igreja até a volta de Cristo e o fim dos tempos. Assim, o livro de Apocalipse é uma profecida  histórido  Reinde  Deus  desde  o  primeiro  adventde  Cristo  até  o segundo advento. O livro é rico em mbolos, imagens e números: ele está dividido em


sete seções paralelas progressivas sete candeeiros, sete selos, sete trombetas e sete tacas.
Agostinho, os Reformadores, as Confissões Reformadas e a maioria dos grandes
Tlogos seguiram essa linha.


ü Correntes de Interpretação do Livro do Apocalipse



1  PÓS-MILENARISTA
Ensina que a segunda vinda de Cristo se seguirá a um longo período de retidão e paz, chamado de milênio. O milênio se encerrará com a segunda vinda de Cristo, a ressurreição e o julgamento final. Em suma, os pós-milenistas apresentam um reino espiritual nos corações dos homens. O pós-milenismo crê que o mundo vai ser cristianizado e que teremos um grande e poderoso reavivamento, produzindo um crescimentespantoso  da  igreja  a  pontdterra  encher-sdo  conhecimentdo Senhor como as águas cobrem o mar. O s-milenismo foi o ponto de vista defendido praticamente por todos os grandes protestantes e comentaristas evangélicos conservadores durante o século XIX. Homens como Jonathan Edwards, Charles Hodge e Benjamim Wanfield, os famosos teólogos do semirio de Princeton, foram defensores do pós-milenismo.
Essa corrente, contudo deixa de perceber que antes da vinda de Cristo estaremos
vivendo um tempo de crise e não um tempo de despertamento espiritual intenso e universal. Devemos rejeitar essa corrente. Parece-nos que o otimismo incontido dos mestres do pós-milenismo desfez-se no dramático realismo do século XX, com duas sangrentas guerras mundiais e  mundsendabocanhadpelo  comunismateu. Millard Erickson interpreta corretamente quando diz que o forte declínio da popularidade do s-milenismo é resultado mais das considerações históricas do que exegéticas.
O pós-milenistas não é literalista no que diz respeito à duração do milênio:  o
minio é um período longo de tempo, não necessariamente mil anos medidos pelo calenrio. O milênio terminará com a segunda vinda de Cristo, em vez de começar com ela.


2  PRÉ-MILENISTAS DISPENSACIONALISTA
Ensina que a segunda vinda de Cristo não seguirá, mas precederá o milênio.
John Nelson Darby descreveu a vinda de Cristo antes do milênio, consistindo de dois  estágios:  o  primeiro,  um  arrebatamento  secreto  removendo  a  igreja  antes  da


grande tribulação devastar a terra; o segundo, Cristo vindo com seus santos para estabelecer o reino.
Um  dos  maiores  fatores  para  o  crescimento  do  dispensacionalismo  no  meio
evangélico foi a Bíblia Anotada de Scofield. Essa bíblia foi publicada em 1909 e desde então tem longa aceitação nos Estados Unidos e em quase todo o mundo. Scofiel divide a bíblia em sete dispensações:


(1ª) Inocência        desde Ao a a queda; (2ª) Consciência   desde a queda a o Dilúvio; (3ª) Governo          desce o Dilúvio a Abro; (4ª) Promessa       desde Abro a Moisés; (5ª) Lei                      desde Moisés a o Calvário;
(6ª) Graça                desde o Calvário a a Grande Tribulação;
(7ª) Reino                desde a Grande Tribulação a o fim do reinado de Cristo por mil anos na terra.


Dentro  dessa  visão  dispensacionalistas,  a  igreja  é  apenas  um  parêntesis  na hisriaequivocadamente  se  pensa  que  a  igreja  é  o  mistério  que  não  tinha  sido previsto pelos profetas no Antigo Testamento.
Eis alguns ensinos do Pré-milenistas dispensacionalistas:
a) Distinção entre Igreja e Israel no tempo e na eternidade;
b) O reino de Deus adiado para o minio terreno;
c) A crença num arrebatamento secreto, seguido de uma segunda vinda visível;
d) A ideia de que a igreja não passará pela grande tribulação;
e) A iia de que teremos várias ressurreições;
f)  A iia de que haverá chance de salvação depois da segunda vinda de Cristo.



3  PRÉ-MILENISTAS HISRICO
Ensina que as profecias do Antigo Testamento precisam ser interpretadas à luz do Novo Testamento para obter-se seu significado mais profundo. Por isso o Novo Testamento aplica profecias do Antigo Testamento à igreja neotestamenria, e assim fazendo, identifica a igreja com o Israel Espiritual (Rom. 9.24-26). Romanos 4.11; Colossenses 3.24 ensina também que o povo de Deus que sofre a perseguição feroz é a igreja. Não aceita que no milênio será restaurados os sistemas sacrificiais do Antigo Testamento, quer memoriais ou não, pois isso opõe-se diretamente a Hebreus 8.13.


4 AMILENISTAS
Ensina que não há um minio literal. Acredita-se que o minio é um período indeterminado que via da primeira à segunda vinda de Cristo.
O Amilenismo tornou-se a interpretação dominante no Concílio de Éfeso em 431 d.C. Daí para frente crer num milênio terrenal era considerado superstição. Os reformadores protestantes continuaram com o Amilenismo Agostiniano. As Confissões Reformadas, sem exceção, abraçaram também o Amilenismo. Essa corrente parece-nos a que mais consistentemente interpreta o livro do Apocalipse com integridade hermenêutica.
O termo A-milenismo não é muito feliz, diz Antony Hoekema, pois sugere que os
amilenistas o crêem no milênio ou não levam em conta os primeiros seis versículos de Apocalipse 20, que falam de um Reino de Mil anos. Os Amilenistas, embora creiam no minio, não o interpretam de forma literal. O Amilenismo crê que o minio está hoje em processo de realização. Ele vai da primeira à segunda vinda de Cristo. Por isso, Jay Adams sugeriu que o termo Amilenismo seja trocado por milenismo realizado. Antony  Hoekema  diz  que  hoje  vivemos  a  tensão  entre  o  já” e  o  ainda  não”.  Já estamos no Reino, mas ainda o na sua plenitude. O Reino chegou. Ele está dentro de s, mas ainda não na sua consumação final.
Anton Hoekem sintetiza    visã d milêni conform  interpretação
amilenistas, nos seguintes termos:

Os  amilenistaentendem  que  o  milênio  mencionado  em  Apocalipse  20.4-6 descreve o presente reinado das Almas dos crentes falecidos que estão com Cristo no céu. Eles entendem que a prisão de Satas que se menciona nos primeiros três versículos deste capítulo estão em efeito durante todo do peodo entre a primeira e a segunda vinda de Cristo, ainda que terminará pouco tempo antes do regresso de Cristo. Ensinam, pois que Cristo regressará depois deste reinado celestial de mil anos.

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